O Pará teve, em 2011, o segundo maior saldo de criação de empregos formais em 20 anos. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), de janeiro a dezembro foram 366.721 admissões e 315.228 demissões, resultando em um saldo positivo de 51.493 vagas criadas . Esse número só é inferior ao de 2010, quando o saldo positivo foi de 54.446.
Com isso, o Pará foi o Estado da região Norte que mais gerou empregos em 2011, seguido do Amazonas com saldo positivo de 45.186 postos de trabalho; Rondônia com 11.781 postos; Tocantins com 8.419 ; Amapá com 7.256 ; Acre com 4.688 e Roraima com saldo positivo de 2.606 postos de trabalhos. O estudo com o balanço dos empregos formais gerados no Estado do Pará e demais Estados da Região Norte em 2011 foi elaborado e analisado pelo Dieese/PA com base em informações oficiais do Ministério do Trabalho, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), levando em consideração a nova metodologia adotada pelo Ministério que inclui registros entregues com atrasos e acertos.
Quase todos os setores econômicos do Estado apresentaram crescimento do emprego formal, a exceção ficou por conta do Setor Serviço de Indústria e Utilidade Pública que apresentou um pequeno recuo de 0,08% na geração de postos de trabalhos em relação a 2010. O Setor da Construção Civil apresentou o melhor desempenho na geração de empregos formais com crescimento de 20,72%; seguido pelo Setor Extrativo Mineral com crescimento de 17,92%; o Setor Serviço cresceu 9,17%; o Setor Comércio gerou aumento de 9,86%; A Agropecuária cresceu 4,19% e Setor da Indústria de Transformação 3,39%.
O mês de dezembro foi o que apresentou o índice mais negativo do ano, foram 22.513 admissões contra 29.627 desligamentos. Um saldo negativo de 7.114 postos de trabalho formais. O Dieese estima que em 2012 o Pará deve continuar gerando postos de trabalho nas mesmas proporções que gerou em 2010 e 2011.
O mês de dezembro foi o que apresentou o índice mais negativo do ano, foram 22.513 admissões contra 29.627 desligamentos. Um saldo negativo de 7.114 postos de trabalho formais. O Dieese estima que em 2012 o Pará deve continuar gerando postos de trabalho nas mesmas proporções que gerou em 2010 e 2011.
(DOL, com informações do Dieese)
