
Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), para discutir as perspectivas para o setor.
“Em 2011, a construção civil foi um dos setores da economia que mais contribuíram para o crescimento econômico do Estado e liderou o ranking de contratações formais durante todo o ano”, reforçou Castelo Branco.
Uma tendência que se confirma nos dados do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. No ano passado foram geradas 20.348 novas vagas de emprego no setor da construção civil na região Norte. O Pará liderou o ranking, com 13.304 vagas abertas, números que o colocaram na 5ª colocação entre os estados brasileiros com maior número de empregados com carteira assinada.
Um dos empreendimentos destacados como potencial gerador de empregos na construção civil foi a implantação da hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, mas a presidente do Idesp, Adelina Braglia, chamou atenção para o problema ainda existente da falta de qualificação profissional. “Isso não é bom para o setor e para o Estado. É preciso discutir políticas públicas para a formação de mão de obra qualificada para esse tipo de empreendimento”.
Nesse aspecto, também entra a escassez de engenheiros, destacada por Marcelo Castelo Branco. Segundo o presidente do Sinduscon, o Brasil forma cerca de 40 mil novos engenheiros por ano. Em números, está atrás de países de economia emergente como a China (650 mil/ano), a Rússia (190 mil/ano) e a Índia (290 mil/ano). Isso gera um déficit anual de 20 mil profissionais, destacou. “O Pará precisa de um projeto amplo de crescimento e ordenado, que permaneça seja quem estiver à frente do governo”.
Fonte: Jornal Diário do Pará