quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

David Leal assume a Secretaria de Industria e Mineração

Um dia após a aprovação unânime na Assembleia Legislativa do projeto de lei que cria a taxa e o cadastro estadual de controle, acompanhamento e fiscalização das atividades de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento de recursos minerários (TFRM e CFRM), é nomeado para assumir a Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom) o administrador de empresas David Leal.
Com pós-graduação em marketing, David Leal já foi secretário adjunto na extinta Secretaria de Projetos Estratégicos e assessor de Sidney Rosa na Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção. Também foi gerente regional da Vale durante 20 anos e coordenador do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) do Pará, como assessor especial da presidência da Federação das Indústrias (Fiepa).
Com a nomeação no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (14), David Leal assume a frente da secretaria que terá, dentre outras, a missão de fiscalizar a aplicação da nova taxa e cadastro minerais aprovados na AL. Em sua primeira entrevista como secretário, concedida à Agência Pará de Notícias, ele comenta sobre seus planos de atuação da instituição para o setor mineral.
- Qual o primeiro passo a partir de sua nomeação para assumir a Seicom?Formar nossa equipe técnica, pois o desafio é muito grande. Nossa missão é árdua, então devemos ter um grupo de trabalho que responda tecnicamente e que respalde nossas ações, que são muito complexas, porém viáveis. Estou muito confiante, pois as pessoas que estou contatando são profissionais de alto nível técnico. Prezo muito pelo trabalho em equipe para que possamos alcançar nossos objetivos.
- A mineração é um dos temas mais debatidos atualmente e um dos mais importantes para o Estado. Como o senhor pretende atuar neste cenário?
Pretendemos estabelecer uma relação amigável e correta entre o governo e as empresas mineradoras. Temos um fato novo, que é a nova taxa em cima da mineração, aceita com unanimidade, e que o governador Jatene vai sancionar nos próximos dias. Ela será válida a partir de janeiro. A Seicom vai desempenhar o papel de auditoria no controle e fiscalização. Acredito que haverá uma compreensão por parte das mineradoras, depois desse primeiro momento, pois constitucionalmente a lei é viável. Vejo que ainda vai haver muito diálogo entre governo e empresas dentro desse tema, mas o Pará vai buscar o equilíbrio nessas negociações, defendendo os interesses do Estado e do povo paraense.
- Sobre a aprovação da lei, o que o senhor tem a dizer?
Tenho certeza que a aplicação desta taxa vai nos proporcionar um valor expressivo de recursos que poderá ser aplicado nas áreas que mais necessitam de investimento no Estado, que são saúde, educação e segurança, visando melhorar a qualidade de vida da população, principalmente do interior.
A Seicom já nasce com um planejamento estratégico e apostando na inovação.
Estamos fazendo um planejamento estratégico para os próximos anos, que será fechado até janeiro. Definiremos nossa missão, metas e objetivos, assim como nossos indicadores. Teremos também nossa equipe das diretorias definida nesse mesmo prazo para começar a validar as ações. No que diz respeito à inovação, queremos ter um relacionamento muito próximo com as outras secretarias, principalmente com a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação(Secti). Precisaremos também de um ótimo relacionamento com as pastas de Meio Ambiente, da Fazenda, de Planejamento... Com algumas, que considero estratégicas, devemos manter um relacionamento muito estreito, pois em alguns casos vamos depender muito do apoio delas nas nossas ações. É importante essa sinergia entre todas as secretarias do governo para o desenvolvimento do nosso trabalho.
- Em síntese, qual a importância da Seicom para o Estado?
É um desafio muito grande. A missão principal é diminuir a pobreza e a desigualdade no Estado. Estou muito confiante que é possível e que a Seicom será grande colaboradora para que o Governo do Pará alcance este objetivo. Se conseguirmos avançar nesse sentido, será um passo enorme para retirar a população da linha de pobreza e mudar o cenário do Estado. (Ag. Pará)

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